quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Bons argumentos para ser vegetariano




Bons argumentos para ser vegetariano

Bons argumentos para ser vegetariano


Por Marly Winckler


O "vegeterianismo" faz bem à saúde das pessoas, dos animais e do planeta. Do ponto de vista da saúde a dieta vegetariana se destaca como extremamente benéfica. O grande segredo de uma dieta balanceada é variedade e quantidade calórica suficiente – o resto é adequação às características de cada indivíduo, que sempre devem ser levadas em conta, pois como em tudo, somos únicos também quanto ao regime alimentar melhor e mais adequado – uns se dão bem com pimentão, outros não digerem bem a melancia e assim por diante. Por que não respeitar os sinais do organismo se a Mãe Terra é tão pródiga, oferecendo-nos uma gama imensa de verduras, cereais, frutas, legumes, ervas etc. A dieta vegetariana reduz o risco de doenças crónicas e degenerativas, como cardiopatias, hipertensão, diabetes, osteoporose, cânceres etc. Não por acaso, são estas as principais doenças que levam ao óbito nas sociedades ocidentais.

Do ponto de vista económico não tem sentido processar grãos e cereais pelos animais para obter, no caso de bovinos, um quilograma de carne para cada sete quilogramas de grãos consumidos, ou, no caso de suínos, um quilograma a cada 3,5 quilogramas. Para obter-se um quilograma de carne de frango, são necessários 1,3 quilogramas de ração. 40 pessoas podem ser alimentadas se comerem verduras plantadas no mesmo pedaço de terra que seria utilizado para criar gado. Claro que o problema da fome não é só falta de alimentos, hoje em dia é um problema basicamente de distribuição, mas num mundo futuro de 12 a 15 bilhões de habitantes – com os recursos do planeta depredados, a continuar o ritmo actual de agressão ao meio ambiente, esta questão se imporá como gravíssima.

A dieta centrada na carne – ou dieta americana padrão – cujo acrónico em inglês é SAD (de Standard American Diet), é realmente triste, sendo responsável por um enorme desperdício de recursos naturais, como água, energia, terra fértil, bem como pela contaminação das águas e do solo, a derrubada das florestas – num primeiro momento para criar gado para suprir a demanda por mais carne e, num segundo momento, para cultivar soja para alimentar animais criados em regime de confinamento. O impacto ambiental gerado não tem precedentes na história da humanidade. Os dejetos produzidos por esta quantidade enorme de animais criados confinados estão provocando graves problemas. A cada kg de porco são gerados cerca de 9 kg de dejetos (um misto de urina, fezes e água) – que não podem ser absorvidos pelo ambiente. Quem é responsável por isso? Será que o consumidor não deveria levar junto para casa um baldinho de dejetos quando compra carne no açougue?


Bons argumentos para ser vegetariano

O sofrimento dos animais criados nestas condições de confinamento e num sistema em que o que conta é a produtividade é indizível. Vale tudo para aumentar um pouquinho mais a produtividade, não importando bolhufas que está ali um ser que sente dor e terror, que tem um sistema nervoso tão desenvolvido quanto o nosso, que tem apego à sua prole e adoraria viver em família como todos nós seres humanos também gostamos. Não. Aos animais não é dado esse direito elementar. São separados da família assim que nascem – aliás os pais também nem vivem mais juntos, pois a inseminação é feita artificialmente. São criados em condições abomináveis – totalmente artificiais, gerando muito estresse e doenças, combatidos com medidas ainda mais execráveis – como o corte do bico, do rabo, dos dentes, da genitália, dos nenês-bichos para minimizar um pouco o pandemônio que se instala nos galinheiros, chiqueiros e estrebarias onde são criados em vista da condição miserável a que são submetidos.


Só saem dessa situação para o abate, que, embora responsável por cenas hediondas, difíceis de descrever, e escondidas a sete chaves pelos capitães desta indústria, talvez seja a redenção para estes pobres seres que se libertam daquela situação penosa. Ali serão abatidos e depenados, esfolados, escaldados no mais das vezes com plena consciência.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Arroz Branco


Arroz Branco


Ingredientes:


  • 1 xícara de arroz
  • 2 xícaras de água
  • 1 colhere de sopa de óleo
  • 1/2 cebola picada
  • 1 dentes de alho picado
  • sal





Preparo:

Escolha o arroz retirando as impurezas e grãos ainda com casca. As boas marcas, praticamente dispensam este processo.
Em seguida, coloque o arroz numa bacia ou num lava-arroz.
Coloque a água para ferver.

Pique a cebola e o alho em pedaços bem pequenos.
Coloque óleo num tacho e leve ao fogo para esquentar, refogue o alho, depois acrescente a cebola e deixe dourar levemente ou até que a cebola esteja transparente.

Acrescente o arroz ao refogado e mexa bem até que esteja seco. Vai perceber quando os grãos se soltam e até mesmo pelo som que faz o arroz ao ser mexido.
Se não refogarmos o arroz, ele não fica com o gosto do alho e da cebola.

Adicione a água ferver e o sal. Espere que ferva novamente, mexa para que o arroz não grude no fundo da panela, prove e veja se a quantidade de sal está de acordo com sua preferência, tampe parcialmente a panela, após 5 minutos, tampe totalmente a panela.
Baixe o fogo e deixe cozinhar até a água secar quase totalmente.

Destape parcialmente o tacho e mantenha no fogo até que esteja praticamente seco.
Desligue o fogo e deixe acabar de secar sozinho.
O arroz já está pronto para servir.

Quantidades e equivalência a rendimentos.
  • 1 xícara arroz.........2 xícaras de água...........para 2 a 3 pessoas
  • 2 xícaras arroz......3 1/2 xícaras de água.....para 4 a 6 pessoas
  • 3 xícaras arroz......5 1/2 xícaras de água...........para 7 a 9 pessoas

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Francesinha à moda do Porto

Francesinha à moda do Porto




Ingredientes:

Para montar: 

  • alguns bifes (contra-filé, ou outro de sua preferência)
  • fatias de presunto
  • fatias de queijo
  • pão de forma
  • ovos
  • linguiça
  • salpicão
Para o molho
  • cebola
  • azeite
  • polpa de tomate
  • cerveja (1 litro) 
  • 1 cubo de caldo de carne
  • cachaça, whisky ou Vinho do Porto
  • sal
  • pimenta dedo de moça à gosto (no Porto chamada de piripiri e é utilizada em pó)

Modo de Preparo: 

Comece por preparar as carnes (bife, linguiça e alguma outra que queira acrescentar, como salsicha, por exemplo), grelhando e reservando. Frite os ovos e toste os pães de forma dos dois lados.

Prepare o molho começando por refogar a cebola em azeite até ficartransparente. Adicione 1 litro de cerveja e dissolva o cubo de caldo de carne. Deixe apurar por cerca de 15 minutos. Após este tempo, acrescente a cachaça/whisky ou Vinho do Porto (à gosto, mas calma que é só prá dar um gostinho!) e deixe apurar por mais 5 minutos. Em seguida adicione a polpa de tomate, de modo que o molho fique bem avermelhado. Caso ache o molho muito "ralo", dissolva uma ou duas colheres de maisena em um pouco de leite e acrescente ao molho, deixando engrossar um pouco. Agora é só acrescentar o sal e a pimenta à gosto, deixando apurar por mais alguns minutinhos.

Montagem do prato: 

Em um prato fundo coloque uma das fatias de pão de forma, já tostada. Por cima coloque 1 fatia de presunto, 1 linguiça aberta ao meio, 1 bife, salpicão e qualquer outra carne que tenha grelhado. Acima das carnes coloque a outra fatia do pão de forma. Coloque por cima 2 ou 3 fatias de queijo e leve ao forno, ou ao microondas até o queijo derreter. Com o queijo derretido, acrescente 1 ovo e cubra com o molho à gosto.

Dicas: 
  • A quantidade de cerveja irá depender da quantidade deFrancesinhas que for montar. 1 litro é o suficiente para 2 ou 3 pessoas. 
  • Se preferir, sirva acompanhada de batatas fritas.