sábado, 27 de novembro de 2010

O PÃO



O pão, um alimento básico feito de farinha de cereais. No entanto onde nasci, na zona centro de Portugal mais propriamente, da Beira Alta, egitania na beira serra, ou seja, a cidade mais alta de Portugal. Aí, o pão, é: pão centeio, sêmea, papossecos, moletes. Aqui no Alentejo é: um pão de quilo, um pão de quilo e meio ou de meio quilo, carcaças ou apenas pão.

Pão ao pequeno almoço, pão ao almoço em sopas de pão ou jantares de pão. O pão está sempre presente em todas as refeições confeccionadas ou não com ele, o pão. Também chamado de panito, o que eu acho uma delícia, a este nome. "Panito" que na minha região vem de "pano" e não de "pão". 

A verdade é que também com os tempos que correm se generalizou de chamar "é um pão", a quem é bonito, jeitoso ou "lindo de morrer". Como se alguém pudesse morrer de algo parecido.


Claro que os nomes dados ao pão em Portugal merecem outras considerações. A diferença está na utilização do artigo definido ou indefinido.


Mas o que é certo e verdadeiro é que pão é o alimento elegido por excelência, por todos os portugueses e não só, também por todos os seres humanos a nível mundial. Ninguém mas mesmo ninguém, diz que não a uma boa fatia de pão ao pequeno almoço. Uma bela torrada, pão integral ou uma doce fatia barrada de um delicioso doce de abóbora ou tomate. Este último que eu passei a gostar em terras alentejanas.


O pão também esteve presente na última ceia de Jesus Cristo, onde foi repartido pelos Apóstolos e ainda hoje é apresentado em todos os momentos em que se reúnem os Cristãos em Seu Nome e é assim que ELE permanece no meio de nós e O recebemos com Amor e Carinho de irmãos e filhos de DEUS.


O PÃO sempre presente em todos nós independentemente do seu significado, tipo, qualidade e quantidade. Como a água mata a sede assim o pão mata a fome.


Mas aqueles, que estão proibidos de comer massas e pão, vê a sua tarefa de jantar e almoçar  mais complicada. 


"O celíaco" tem de evitar, por exemplo, alimentos que tenham sido preparados com farinha ou molhos que contenham glúten. Quem tem poucos recursos, enfrenta maiores dificuldades em adquirir alimentos apropriados à dieta por serem de custo elevado.

Nesta situação, podem estar 292 mil portugueses a quem este problema não foi ainda diagnosticado, de acordo com dados cedidos pela Associação Portuguesa de Celíacos (APC). Embora possa surgir em pessoas de todas as idades, a situação é detectada mais habitualmente pelo segundo ou terceiro trimestres da vida.

“A única forma de tratar a doença celíaca é retirar o glúten da alimentação”
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O Volkswagen Tipo 2 é quase tão famoso como o carocha. Desde 1950, mesmo com fraca motorização inicial, desde cedo conquistou numerosos adeptos graças à sua versatilidade e design peculiar.

O T1 tornou-se num ícone de uma geração. Muito versátil, era facilmente transformável e podia transportar várias pessoas, bagagens e ainda material de campismo. Os seus proprietários adoravam personalizá-los com pinturas feitas à mão. 

Produziu-se na Alemanha até 1967; no Brasil mantém-se ainda em produção. Comprar um usado era baratíssimo embora hoje em dia qualquer um deles seja peça de colecção muito cobiçada.

Volkswagen deu-lhe a designação oficial de Transporter; na Alemanha chamavam-lhe VW-Bus ou ainda Bulli; no Brasil toda a família ficou conhecida por Kombi; em Portugal deram-lhe o nome carinhoso de... pão de forma!

Mais outro sinónimo de "pão", "pão de forma" nome de carro... fantástico... como  o pão está presente nas nossas vidas... 


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A RODA DOS ALIMENTOS...

O que é?

A Roda dos Alimentos é uma imagem ou representação gráfica que ajuda a escolher e a combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária. 

É um símbolo em forma de círculo que se divide em segmentos de diferentes tamanhos que se designam por Grupos e que reúnem alimentos com propriedades nutricionais semelhantes.

A Roda dos Alimentos Portuguesa foi criada já em 1977 para a Campanha de Educação Alimentar "Saber comer é saber viver". 

A evolução dos conhecimentos científicos e as diversas alterações na situação alimentar portuguesa conduziram à necessidade da sua reestruturação.

A nova Roda dos Alimentos agora apresentada mantém o seu formato original, pois este é já facilmente identificado e associa-se ao prato vulgarmente utilizado.


Como é constituída?

A nova Roda dos Alimentos é composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões, os quais indicam a proporção de peso com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária:
  • Cereais e derivados, tubérculos - 28%
  • Hortícolas - 23%
  • Fruta - 20%
  • Lacticínios - 18%
  • Carnes, pescado e ovos - 5%
  • Leguminosas - 4%
  • Gorduras e óleos - 2%

A água, não possuindo um grupo próprio, está também representada em todos eles, pois faz parte da constituição de quase todos os alimentos. Sendo a água imprescindível à vida, é fundamental que se beba em abundância diariamente.

As necessidades de água podem variar entre 1,5 e 3 litros por dia.

Cada um dos grupos apresenta funções e características nutricionais específicas, pelo que todos eles devem estar presentes na alimentação diária, não devendo ser substituídos entre si.

Dentro de cada grupo estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes, podendo e devendo ser regularmente substituídos uns pelos outros de modo a assegurar a necessária variedade.


terça-feira, 23 de novembro de 2010

O PÃO NA NOSSA ALIMENTAÇÃO


Uma herança bem antiga, esta do Pão. 

Tão antiga que, morre nas profundezas do nascimento da civilidade nas práticas alimentares. Será também o pão a fazer a destrinça entre homens civilizados e homens bárbaros. 

É também o pão que inaugura a época do homem transformador, do homem do saber fazer. 

Do saber fazer que, para além do pão, também se estende ao azeite e ao vinho, tripeça fundamental da civilização mediterrânea…

António Quadros